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  Informática e tecnologia: ferramentas de pesquisa
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Alex Primo, coordenador do GT Comunicação e Cibercultura, ressalta a importância de se reunir pesquisadores da área de Comunicação Social anualmente e destaca o Rio de Janeiro como local que atrai muitas pessoas. Para o doutor em Informática na Educação pela UFRGS e secretário da Compós entre 2005 e 2007, a posição geográfica central da cidade faz com que o evento este ano tenha maior público, mas não necessariamente seja mais rico em conteúdo.

Como o sr. vê o campo da comunicação, considerando as Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação?
Com a emergência das tecnologias digitais, a academia precisou repensar uma série de teorias indicativas do poder da mídia na sociedade e também repensar as práticas de interação através das tecnologias. Então, como as interações um/um e todos/todos eram praticamente inviabilizadas ou seriamente prejudicadas na comunicação de massa, a cibercultura veio permitir que esses contatos se estabelecessem de forma síncrona e assíncrona. Nos últimos dez anos, principalmente, as teorias da cibercultura se fortaleceram tentando compreender os impactos sociais a partir das novas tecnologias de comunicação advindas da informática.

 

Como o sr. analisa a evolução da Associação ao longo dos anos?
O GT de Cibercultura existe desde 1996, mesmo que, ao longo dos anos, sua nomenclatura tenha se modificada. Há bastante tempo, a Compós se preocupa com uma discussão sistemática anual neste GT. Então, é possível dizer que a Associação sempre dedicou espaço e os coordenadores de curso, ao aprovarem os novos GTs  nos processos de reclivagem, sempre deram atenção à importância  do tema. Tanto é que, na última reclivagem, o GT - já com o nome Comunicação e Cibercutura - apareceu como o mais votado. A Compós mostra como Associação a importância da temática. Porém, a cibercultura aparece também em outros GTs, como Estudos de Jornalismo e Comunicação e Cultura. Não há mais como pensar a cultura ou o jornalismo fora da rede, pois as tecnologias condicionam sua evolução.

 

Quais as contribuições que o 19° Encontro, na PUC-Rio, pode trazer para o campo da comunicação de uma maneira geral?

É sempre o momento das pessoas se encontrarem e debaterem cada texto para avançar o conhecimento. No que toca à sociedade como um todo, sempre que se discute a Comunicação Social e a sua inserção na sociedade, se está refletindo sobre o próprio fazer comunicativo, sobre como o campo transforma a sociedade, a faz avançar também na reflexão do compartilhamento dos resultados da pesquisa. Assim como também faz a sociedade avançar,  com que passe por obstáculos, pois há riscos que disso decorrem: a questão da censura, do marco civil da internet e os problemas das grandes discussões midiáticas. Essa reflexão faz com que os próprios meios profissionais possam repensar suas práticas. E em relação ao fato de a PUC-Rio sediar o Encontro, sempre que os eventos acontecem nas regiões centrais do Brasil atraem mais pessoas.Como o deslocamento para áreas mais afastadas do eixo Rio-São Paulo é mais caro, as capitais do sudeste contam com eventos com mais público, porém, não necessariamente mais ricos em conteúdo.

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