Publicada em: 18/03/2010 às 10:00
Compós na PUC-Rio


Paixão e desejo de continuar estudando

Para a Diretora do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio, professora Angeluccia Habert, por ser a associação mais importante na área de Comunicação e reunir todos os programas de pós-graduação do Brasil, a Compós será de grande importância para a Universidade.

- Então, a importância é enorme, porque ela vai trazer, certamente, as últimas pesquisas das pessoas que trabalham com o objeto Comunicação para serem discutidas no campus da PUC. Essa discussão terá a participação de alguns professores da própria PUC e dos alunos, mediante inscrição, obviamente.

A diretora destacou, também, que quando ocorre uma reunião desse porte, acontece a veiculação de novos assuntos e novas discussões, o que acaba influenciando de forma indireta, no ensino, na formação dos alunos. Angeluccia ressaltou, ainda, que o acesso ao conhecimento de pesquisas bem realizadas provoca nas pessoas que assistem paixão e desejo de continuar estudando.

Outra influência, segundo a diretora, será a convivência humana.

- Virão pessoas de todas as partes do Brasil. Vamos ouvir sotaques de diferentes lugares, trabalhando a mesma coisa que se trabalha todo dia. Creio que, para os alunos de pós-graduação, é muito significativo. Para os alunos de graduação também. Pode ser a primeira vez que alguém vai ter contato com um estudo mais formal.

Para Angeluccia Habert, em sala de aula, os professores trabalham os conteúdos de  forma mais coloquial, expondo-os com mediações didáticas. Já na Compós, as pessoas trazem trabalhos preparados das próprias pesquisas, na verdade, comunicações de pesquisa. Ela chama a atenção que cada Encontro reúne 12 Grupos de Trabalho, e cada Grupo tem dez trabalhos sendo apresentados. Durante três dias, as pessoas ficam reunidas, discutindo os dez trabalhos. Cada trabalho apresentado, por sua vez, é sujeito à observação detalhada e por escrito de outro pesquisador.

- As discussões são muito aprofundadas, não é simplesmente “eu acho”, “eu penso”, “eu gostaria de falar”. Claro que, depois da discussão entre os dois pesquisadores, no Grupo de Trabalho, a palavra fica aberta e outras pessoas podem fazer perguntas ou dar sua opinião. Mas as questões são colocadas mais do ponto de vista conceitual, do ponto de vista realmente dos aspectos teóricos.


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